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Rotina de pensamento “antes pensava que/ agora penso que” – relato de experiência

Sabe aquela conversa cheia de trocas de conhecimentos e práticas que te inspira a querer conhecer mais e mais sobre determinados assuntos? Pois é, foi numa dessas conversas que ouvi os termos “Pensamento Visível” e “Rotinas de Pensamento”


Quando uma amiga, Danielly Abud, comentava sobre seu primeiro contato com a prática, após tanto ler e estudar. Ela expunha com grande entusiasmo e sabedoria os resultados alcançados no uso das rotinas “vejo/penso/pergunto” e “cabo de guerra”. Ouvi-la falar me instigou a querer pesquisar sobre tudo isso.


Desde então, passei a pesquisar muito sobre o tema, entrei em sites como Project Zero e ATIVA Educação, que possuem um amplo material sobre Rotinas de Pensamento, me debrucei em leituras e lives que falassem sobre o assunto. Me seduzi por esse “mundo”; por essa forma de ensinar a “pensar”. Cada vez que lia algo ou ouvia alguém expor sugestões e/ou experiências acerca das Rotinas de pensamento, mais me encantava com a possibilidade de criar visibilidade para a aprendizagem.


Com certeza não demoraria muito para introduzir em minhas aulas, formas de buscar evidências de aprendizagem, por meio do pensamento visível. Foi quando, durante uma aula de matemática, em que o tema trabalhado eram gráficos, em um aplicativo chamado Khan Academy, surgiu a ideia de usar a Rotina de pensamento “antes pensava que/ agora penso que”.



Primeiro os alunos foram convidados a montar gráficos a partir de tabelas sugeridas no site do Khan Academy. Enquanto realizavam a atividade, socializavam dúvidas. Em seguida, foram convidados a realizar o processo inverso, ou seja, criar tabelas com base nos gráficos apresentados. Uma grande discussão tomou conta do grupo, que se envolveu nas perguntas e respostas que iam acontecendo, como por exemplo, “Para que servem gráficos?”, “No que eles podem nos ajudar?”, “Onde podem aparecer?”.


Ao concluírem a atividade, utilizando a plataforma Jamboard, apliquei a rotina “antes pensava/ agora penso”. Para minha surpresa, o resultado foi INCRÍVEL. Os estudantes, que têm entre oito e nove anos de idade, foram muito bem!! Me SURPREENDERAM!! Foram capazes de separar o pensamento dizendo e escrevendo o que sabiam antes e após a aplicação da atividade.


Posso afirmar, com toda certeza, que este contato inicial com as rotinas de pensamento, foi extremamente gratificante e vem me inspirando ao planejamento de mais e mais aulas que considerem o pensamento visível como uma ferramenta que oferece elementos pedagógicos que podem auxiliar os estudantes a desenvolverem sua forma de pensar. A possibilidade de promover momentos de engajamento aos alunos, para que desenvolvam a compreensão e entendam o que está por trás de uma pergunta, simplesmente me fascina. Acredito que com isso desenvolverão a capacidade de transferir para a vida possibilidades eficazes de resolverem problemas e tomar decisões.

Desde então tenho me aprofundado mais e mais nesses estudos, alinhando o pensamento visível às minhas práticas pedagógicas e, muitas vezes, utilizando as rotinas de pensamento como forma de avaliar as compreensões e incompreensões do estudante.


Uma maneira simples e potente de fazê-los pensar sobre seu próprio aprendizado e uma ferramenta de avaliação rápida que me forneceu informações importantes para planejar minhas próximas ações.


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